sexta-feira, 24 de julho de 2009

Definidas propostas a crianças e adolescentes

Ontem foi o dia de debate importante para entidades do município que se dedicam à infância e à juventude. A 7ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente encerrou-se em clima de definições. Grupos de trabalho debateram o assunto com base em eixos e diretrizes traçadas, discutindo propostas para um plano nacional que será desenvolvido pelos próximos dez anos.
Entre os principais destaques dos grupos estão a ampliação de política pública de educação, a criação de escolas infantis e atividades a serem oferecidas em turnos inversos aos das aulas. “Isso evita até mesmo a questão das drogas, Os grupos falaram do desenvolvimento de atividades culturais. Outra demanda é a ampliação no atendimento da saúde mental e os atendimentos nos Caps (Centro de Atenção Psicossocial)”, afirma a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Márcia Falcão.
Até mesmo um grupo de crianças participou do trabalho. O principal destaque deles foi que o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente aconselhe e oriente mais. Uma representante da Pastoral da Criança, Eva Elisabeth Valasco, 48 anos, acredita que o encontro serve para unir a comunidade em torno de um objetivo. “Gostei muito, principalmente dos depoimentos que servem para a gente ver de perto o que acontece.”
As diretrizes pré-estabelecidas que inspiraram os grupos eram promoção e universalização dos direitos; proteção e defesa no enfrentamento das violações dos direitos; fortalecimento do sistema de garantia de direitos; participação de crianças e adolescentes em espaços de construção da cidadania e gestão da política. No encontro foram escolhidos 18 delegados e 18 suplentes que vão representar o município na Conferência Estadual em setembro, para mais uma etapa de debate.

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